O que observamos em nossa pesquisa não foi apenas o bar como um outdoor da indústria de cerveja. Notamos que há uma modificação na tradição do bar, a massificação da propaganda e da publicidade, algo que talvez seja necessário, já que o lucro é a engrenagem essencial no funcionamento da sociedade moderna.
O novo Bar tem sua estrutura patrocinada, mas não necessariamente sua essência. A semelhança de imagem entre os bares se dá porque as marcas querem se afirmar cada vez mais na vida das pessoas. Mais uma vez podemos lembrar dá máxima publicitária “Quem não é visto não é lembrado”. Vende mais quem divulga mais, por isso o bar e a indústria de cerveja estão tão ligados.
Quanto aos consumidores, observamos a diferença entre os que prezam a boa cerveja e os que prezam o bom preço. Mas não se pode generalizar, pois realmente há gosto para tudo.
Chegamos também a conclusão de que um bar não perde clientes por que sua fachada é igual a de outro bar, mas sim pela falta de uma marca que o consumidor aprecia. Um exemplo disso é o Brauhaus que não vende as marcas da AmBev, mas ganha na venda de um produto mais caro, neste caso, uma cerveja de fabricação própria. Estaria ai, um bar sobrevivente a padronização do patrocínio.
Mas sem dúvida de que o bar e a indústria de cerveja se tornam indissociáveis, complementares numa relação organizacional: cada um desempenha seu papel para que a ordem seja mantida.
O lucro da indústria de cerveja é obtido basicamente por sua imagem, mas o bar também lucra com essa imagem que a marca de cerveja lhe dá. Portanto, as vantagens do patrocínio superam as desvantagens, quando se trata de gerar lucro, e as modificações na imagem do bar só intensificam a vontade de consumir cerveja.
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